Vodafone VoIP em Android com o CSipSimple

vodafone_redUm dos serviços a que os clientes Vodafone do serviço Tv Net Voz têm acesso é a possibilidade de comunicações fixas ilimitadas, isto é 3k min/mês para redes fixas nacionais e 1k min/mês para algumas internacionais à noite (21-9H) e fins de semana.

Para usufruir destas comunicações em teoria seria necessário utilizar o telefone fixo para realizar as chamadas, mas segue aqui um pequeno tutorial para configurar o acesso VoIP num equipamento Android através do CSipSimple, é possível naturalmente também utilizar noutras plataformas e com outras aplicações.

Um ponto a ter em conta é que na prática a ligação tem de ser feita “dentro” da rede Vodafone pelo que se não for o caso é necessário utilizar uma VPN por exemplo para aceder ao serviço (talvez no futuro a Vodafone  o venha a permitir do exterior).

Utilizando a aplicação CSipSimple aceder à parte das contas (botão com uma chave) e em seguida adicionar uma nova conta no botão “+”, no separador “Generic wizards” escolher a opção “Advanced” e preencher os campos:

  • Account name: um nome para identificar a conta que vai ser criada;
  • Server: ims.vodafone.pt;
  • Username: o número de telefone fixo no formato internacional (+3512…);
  • Password: consultar o valor do campo “Access ID” nesta página (utilizando o acesso Vodafone);
  • Use TCP (not UDP): marcar opção;
  • Proxy: proxythomson.ims.vodafone.pt;

Guardar e está feito, é agora possível utilizar a ligação fixa através do Android em qualquer lugar com acesso à Internet (e “dentro” da rede Vodafone), qualquer dúvida ou informação extra é utilizar os comentários.

DNS seguro através do DNSCrypt

O sistema de resolução de nomes mais conhecido pela sigla DNS (Domain Name System) é um dos principais motores na utilização da Internet, o seu objectivo é converter um nome (domínio) para um endereço IP.

Assim sempre que se visita um website, envia um e-mail ou se utiliza qualquer outro serviço online estamos a utilizar o DNS.

O problema é que a informação é trocada em plain text sem segurança, e em especial no último troço da ligação à Internet, isto é, a ligação entre o ISP e o utilizador, se alguém mal intencionado tiver acesso a algum equipamento neste troço pode aceder a informação privada ou “desviar” o utilizador.

Para resolver esta falta de segurança o OpenDNS criou o DNSCrypt, que cifra o tráfego DNS entre o utilizador e o próprio OpenDNS, em analogia o mesmo que o SSL faz com o HTTP tornando o tráfego seguro (https://) e longe de olhares alheios.

Para conhecer melhor este serviço é só passar pela respectiva página – DNSCrypt, embora se encontre em Preview Release está perfeitamente funcional e disponível para Mac OS e Linux e brevemente para Windows também.

A configuração é simples e as vantagens que traz na segurança são grandes, neste tutorial vou mostar a configuração do DNSCrypt no Ubuntu 12.04.

  1. Para começar fazer o download do pacote respectivo no GitHub do OpenDNS em https://github.com/opendns/dnscrypt-proxy/downloads e instalar.
  2. No terminal executar: sudo dnscrypt-proxy -d , a opção “-d” põe o servidor a correr em background.
  3. No “Network Connections” escolhendo a ligação a utilizar fazer “Edit…” e na tab ”IPv4 Settings” escolher “Automatic (DHCP) addresses only” e no campo “DNS servers” colocar 127.0.0.2 (ou outro IP da máquina excepto 127.0.0.1 que está ocupado pelo dnsmasq, uma cache DNS local).
  4. Este passo e o próximo são opcionais mas altamente recomendados, para não ter de iniciar o serviço sempre que se desliga ou reinicia o computador ir a “Startup Applications” e fazer “Add”, preencher os campos nome e comentário (opcionais) e no comando colocar dnscrypt-proxy -d -a 127.0.0.2 .
  5. Finalmente e porque para correr são necessários privilégios de root, é preciso editar o ficheiro /etc/rc.local e adicionar dnscrypt-proxy -d -a 127.0.0.2 antes de “exit 0″.

E está feito, com isto a segurança no tráfego DNS é assegurada na ligação à Internet, para confirmar se está tudo bem configurado basta aceder aqui.


Ubuntu Keyboard Shortcuts

A utilização de atalhos num sistema operativo optimiza bastante a sua utilização principalmente em operações frequentes, mas havendo tantas opções pode não ser fácil memorizá-las a todas.

Este post serve como referência a alguns atalhos disponíveis no Ubuntu 12.04 e não só, quem utilize este SO ou similar a lista completa de atalhos pode ser vista mantendo a tecla <Super> pressionada (que também mostra o Launcher com as teclas de combinação disponíveis).

  • Super (press) = mostra o Launcher e a lista de atalhos;
  • Alt + F1 = abre o Launcher no modo de navegação pelo teclado;
  • Super + Tab = abre a aplicação seleccionada;
  • Super + 1, … , 9 e 0 = abre a aplicação correspondente no Launcher;
  • Super + Shift + 1, … , 9 e 0 = abre uma nova instância da aplicação;
  • Super + T = abre o caixote do lixo (Trash);
  • Ctrl + Alt + T = abre o terminal (linha de comandos);
  • Super (tap) = abre o Dash;
  • Super + A = abre o Dash na tab das aplicações;
  • Super + F = abre o Dash na tab de ficheiros e directorias (pastas);
  • Super + M = abre o Dash na tab das coleccções de músicas;
  • Ctrl + Tab = vai mudando entre as tabs abertas;
  • Alt (tap) = abre o HUD (Head-Up Display), uma novidade da v12.04;
  • Alt (press) = mostra os menus da aplicação;
  • Alt + F10 = abre o menu principal da aplicação;
  • AltTab = altera entre as aplicações abertas;
  • Alt + Backslash = altera entre as janelas da aplicação corrente;
  • SuperS = mostra o mosaico com os ambientes de trabalho;
  • Ctrl + Alt + Cursor Keys = altera entre os ambientes de trabalho;
  • Shift + Ctrl + Alt + Cursor Keys = move a janela corrente entre ambientes de trabalho;
  • SuperW = mostra todas as janelas do ambiente de trabalho corrente;

Estes são alguns dos atalhos que mais utilizo no sistema, se quiseres partilhar outros ou até de aplicações (web browser, media player, …) os comentários estão ao dispor.